Falando um pouco de egoísmo, sejamos sinceros, quem que nunca se enterrou tanto em seus problemas a ponto de afastar as pessoas mais queridas do seu lado. Consumiu-se tanto em meio aos impasses, sejam eles profissionais ou pessoais, que esqueceu que o outro também tem problemas e que por sinal precisam de nós tanto quanto nós precisamos deles. Parece redundante, mas o verdadeiro nome disso é reciprocidade, palavra difícil de escrever e mais ainda de falar, contudo um verbo simples de aplicar. Como? Para quem lê a Bíblia e nela crê, está escrito em Eclesiastes que dois homens são mais feliz juntos, pois se um cair o outro o levanta. Enquanto um homem solitário se cair não ha ninguém para levantá-lo.
Essa “Força” descrita nessa passagem é algo que vem de dentro, do mais profundo ego de cada um, não caímos porque somos “fracos” e sim por que fraquejamos, pleonasmo? Também não. Todos temos nossos momentos de fraqueza, é natural... É inevitável...
Agora levanto a grande questão, e quando os dois estiverem caídos? Seremos nós fortes o suficiente para suportar a nossa dor, de nos levantarmos e ainda conseguirmos erguer o próximo? Tenho certeza que sim! É realmente difícil de aplicar, às vezes chega a parecer simplesmente impossível, mas é aplicável sim! Seguindo a linha de pensamento acima, o da reciprocidade, quando ajudamos o próximo é automático que sejamos também. Digo por experiência própria, quando nos dedicamos à pessoa certa, inevitavelmente teremos retorno positivo e das formas mais inesperadas possível. O grande problema é quando esse retorno não vem, é frustrante, decepcionante e tudo que nos deixa pra baixo. Isso simplesmente acontece por que assumimos responsabilidades que não são nossas e acabamos projetando perspectivas quem nem sempre se firmam.
Chega aqui o ponto crucial da discussão, até que ponto nosso egocentrismo interfere nas nossas relações, sem que percebamos? Acreditem muito mais do que imaginamos. O simples fato de esperar que alguém seja ou aja do modo que queremos, já é ser egoísta. Quando nos ferimos com atitudes indesejadas, estamos querendo que alguém seja uma coisa que ela talvez não possa ser ou apenas não quer ser! O primeiro passo para se vencer o egoísmo é matando o orgulho, cada um faz aquilo que acha melhor pra si, se não somos capazes de entender, devemos pelo menos ter a humildade de aceitar e colaborar da melhor maneira possível.
Encerrando a discussão, é possível sim controlarmos nosso ego e mudarmos nossas atitudes. É só aceitar a idéia de que cada um tem a sua vida e seus problemas e ninguém é obrigado a adular pessoas mesquinhas que projetam suas frustrações nos outros, daí será mais fácil entender os outros dando aquela “força” quando precisarem e garanto que a recíproca será verdadeira.___________
Vamos atribuir créditos agora... apesar de ser beeem o que eu escreveria, muito capaz de usar vários termos, diria até mesmos exemplos, o texto de hoje é do meu queridinho, Thiago Santos. Vamos concordar, o cara não é bom só no muay thai, ele escreve muito bem né? Meu amigo... (rsrsr, modestia!)
Queridinho, não se deixe abater. Do mesmo jeito que você me levanta quando eu tropeço, pode ter certeza que só vou tentar te derrubar na hora da luta, fora isso eu vou sempre estar disposta a te ajudar!
Infelizmente, quando estamos lidando com seres humanos, nunca devemos fazer as coisas esperando ser recompensado!
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Ainda essa semana, prometo não descumprir o dever de casa. Duas postagens semanais. Essa aqui foi versão especial!
Já planejando uma tese de pesquisa muito, muito interessante... Já tenho até objeto de estudo (né alemão? rsrsrs)! Mas é bom deixar em sigilo para não comprometer os resultados.
Tudo pela ciência!
E eu, sou muito esperta!
FELICIDADES!
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