Mais uma semana começando. Além da obrigação, hoje senti necessidade de comentar sobre o programa cult do fim de semana. A sétima arte, mais uma vez me surpreendeu e encantou o suficiente a ponto de render comentário aqui no blog. O filme foi "Cisne negro" (Black Swan).
Um bom filme, me chama atenção pela riqueza dos detalhes. Sem querer (querendo) fazer o papel de crítica cinematográfica, mas como pessoa naturalmente crítica, preciso dizer que esse filme superou minhas expectativas.
Apesar de ser um filme de suspense e eu simplesmente DETESTAR filmes desse gênero até, nesse sentido, fiquei adimirada.
Adimito que o que me motivou a ver esse filme foi o balé. O Lago dos Cisnes é, sem dúvidas, o balé mais liiiiindo de todos (opinião pessoal). E a trilha sonora desse clássico é perfeita. Tchaikovisk é simplesmente um gênio!
Suspenses a parte e entrando no ponto principal, despois desse filme eu senti aumentar exponencialmente meu desejo de mergulhar na mente humana.
Muitas pessoas saíram do cinema reclamando: "quanta loucura!"
Será que essas pessoas realmente entenderam o porque de tanta "loucura"? Será que eu fui uma das poucas pessoas que se identificaram com a protagonista?
Não. Não estou psicótica (eis o porque de tantas imagens bizzaras e coisas impossíveis que algumas pessoas não entenderam). Mas como uma pessoa que normalmente tem uma cobrança pessoal muito forte, assim como a bailarina no filme, fiquei até com medo (ainda estou) de, um dia, desenvolver algum tipo de psicose. Afinal, conheço alguns casos de jovens que chegaram muito perto ou mesmo que chegaram a desenvolver problemas psicológicos por causa de falta de resistência emocional diante do vestibular e das cobranças pessoais, da família, dos professores e dos próprios amigos.
Em resumo, cisne negro conta a história da bailarina Nina (Natalie Portman) que foi escolida pelo professor para fazer o inédito papel dos cisnes branco e negro numa remontagem do lago dos cisnes mas, por não ter o perfil sedutor, envolvente e espontâneo do cisne negro, Nina chega ao seu limite físico e psicológico ao buscar seu modelo de perfeição.
O interessante, para mim, foi conhecer um pouco do mundo criado por pessoas psicóticas. As imagens da alucinação, o sofrimento e angústia que elas passam por não serem compreendidas e a "felicidade" ao encontrar a solução de seus problemas de qualquer forma, me fizeram aumentar a sede de descobrir os mistérios que cada cérebro esconde. Desejo esse que foi implantado nos meus objetivos para o futuro desde que li o livro "O futuro da humanidade" do Augusto Cury, do qual recomendo como leitura indispensável para a construção da personalidade não só dos futuros médicos, como das pessoas em geral.
Bom, amanhã teremos outro programa cultural. Dessa vez uma ópera: Carmen, de Bizet. Outro belíssimo clássico. Imperdível. Possivelmente, assunto da próxima postagem.
Para quem gosta (ou não) do lagos dos cisnes, Tchaikovisk ou de Carmen...
FELICIDADES!
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