quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Os selvagens!

Não sei nem por onde começar. Definitivamente a senhora dona rede Globo de televisão conseguiu me tirar do sério valendo!
A intenção pode até ser despretensiosa, mas o resultado foi de uma demonstração clara de ignorância e desrespeito!

O motivo da revolta? Dessa vez não é o big brother, o problema é com "As Brasileiras".
Olha só que coisa interessante... Olinda tem uma justiceira. Brasília, tem uma inocente... Santarém tem uma SELVAGEM??? Tribos canibais???

Sinceramente, toda vez que esse comercial passa, me gela a nuca de tanta indignação.
Como se já não bastasse as pessoas do sul e sudeste (principalmente) ficarem fazendo piadinhas sem graça do tipo "é verdade que vocês andam de canoa e cipó ao invés de carro?" ou ainda "é verdade que tem jacaré andando solto nas ruas?".
Agora podemos ver como os "todos poderosos" escritores e diretores da Globo veem a região norte: selva!

Nessas horas, como não ser um pouco egoístas, se é que essa é a palavra mais adequada? Eles nos veem como índios, selvagens, exóticos e tudo de alienígena que pode ser. Como não ficar revoltada com essa situação?

A pergunta é: até quando o nortista (que não é 'paraíba' nem 'nordestino', como muitos sabichões de São Paulo acham e dizem que somos) vai precisar dar aula de geo-política quando passar do centro sul?

Ei, o Pará não tem só floresta! Diria até que é o que menos tem atualmente. Nessas horas o 'aventureiro' sulista não se lembra de comentar que não temos mais tanta floresta assim como dizem, por que eles já invadiram, devastaram, arrasaram e exploraram demais!
Agora é hora de saber quem faltou as aulas de história.
Quem veio pro 'meio do mato' derrubar árvores, abrir estradas, procurar o El Dourado, tirar látex das seringueiras...?
Quem transferiu os conflitos agrários do Pontal do Paranapanema para o Bico do Papagaio e pra Terra do meio?

Quem não sabe nem por onde se passam essas perguntas, deveria, no mínimo, pegar um livro de história antes de abrir a boca para falar quem aqui é terra de ninguém.

Falando um pouco de civilidade... sulistas, por obséquio, definam civilidade por favor!
Afinal, se acham que viver na floresta, usar adereços de penas e pintar os rostos com tinta de urucum e viver em tribos é ser selvagem, o que seria então espancar casais de homossexuais em aeroportos, espancar mendigos e matar as ex-mulheres com requintes de crueldade?
Se isso for civilidade, prefiro minha selva com onças e jacarés do que a selva de pedra de vocês!

Pessoalmente já passei por situações constrangedoras nesse sentido..."pra que tirar a carteira de motorista? precisa disso pra pilotar canoa?" Resposta: não é por isso, eu sei nadar! É pro caso de perder o cipó coletivo já que o macaco que pilota é muito apressado sabe!

Duas opções: ou você dá uma resposta grosseira e corta logo a palhaçada ou você dá uma sutil resposta na esperança de que o emergente que se acha engraçado finalmente se toque!

Quero só ver (modo de falar, porque vou passar longe da tv) se, ao menos, a atriz que vai interpretar a índia (que por sinal, nem paraense é! cearense) sabe falar que nem paraense... Duvido! A direção desse programa vai, certamente, fazer ela e a sua tribo falar como homens das cavernas, primitivos.

Ah! Carne humana... já ouvi dizer que tem gosto da carne assada que a mamãe faz aqui em casa. Engraçado é que ouvi isso de alguém que veio de São Paulo! Ora ora, canibalismo não é conceito de europeu quando chegaram por aqui em 1500 sem conhecer os rituais de ALGUMAS tribos indígenas? Depois nós que somos atrasados né.

Mais uma prova que os "tão superiores e civilizados" não sabem ou fingem não saber a diferença entre canibalismo e antropofagia.
Posso até arriscar uma resposta bem exata: as pessoas tem conhecimento sobre os conceitos, só ignoram por falta de respeito! Vontade de menosprezar, prazer por se sentir raça superior...


Mas sabe, as vezes é até bom você ver como as pessoas fantasiam coisas absurdas.
A gente acaba dando mais valor, acende uma chama de orgulho por pertencer a essa realidade que os outros desprezam por puro preconceito!

Fiquem sabendo então:
Não existe esse canibalismo!
Santarém não é uma grande tribo, é uma cidade-paraíso!
No Pará tem gente mais civilizada que em muitos outros lugares do resto do país, assim como também tem no Amazonas, no Amapá e no tão desprezado Acre!
Os únicos animais que ficam soltos nas ruas são os cachorros e gatos, igual nas outras do país, nada de jacarés!
Não trocaria jamais Algodoal por Copacabana e quem trocaria é porque não sabe nem onde fica a ilha perfeita!
Não existe jet-ski que seja tão emocionante quanto uma travessia de pô-pô-pô (nosso barquinho amazônico) de Marudá para Algodoal!
O Caribe fica com inveja de Alter-do-Chão e esse paraíso está na nossa selva!
Mangas? Sim, temos várias ruas cheias de mangueiras, assim como tem em Brasília, por exemplo!
Violência, é pegamos muitos desses mal exemplos dos outros brasileiros civilizados!

Na boa, me chamem de orgulhosa, sou mesmo!
Tenho orgulho da minha cidade, do meu Estado, da minha selva.
Não tive meu jacaré de estimação, mas não sou menos paraense por isso. Só porque tomo açaí com açúcar, isso não me faz menos nortista. Só porque também torço pro flamengo, além do meu amado, idolatrado, maior do norte, Paysandu (saudações bicolores!), isso também não me faz menos paraense! Só porque como queijo minas, não significa que não seja apaixonada pelo queijo de búfalo do Marajó! Só por que gosto de tacacá com pouca goma e descasco os camarões, não significa que não fico com água na boca só de pensar naquela cuia fumegante com tucupi e jambu...

Só porque destribalizaram os índios do resto do país, não significa que só existem índios aqui!

Agora que a 'raiva' já está em níveis mais controlados... vou encerrando por aqui com um vídeo mais do que perfeito para a ocasião!

Belém-Pará-Brasil da banda Mosaico de Ravena
http://www.youtube.com/watch?v=wyLmV4zAcUg


Boa noite e felicidades!!! ;)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ibope desnecessário

Quando começa o ano, é sempre a mesma coisa. Despenca (mais ainda) o nível dos programas de tv e eu lamento diariamente por não ter tv a cabo.
Infelizmente, sem que a gente precise assistir a essas baixarias televisivas, de uma forma ou outra, acabamos nos envolvendo com as polêmicas.
A da vez é o suposto estupro no Big Brother. Não, eu não sei quem é quem. Não sei quem bebeu, quem dançou, quem ficou em coma alcoólico muito menos quem faz o que e com quem debaixo dos edredons. Isso não me importa nem um pouco.

Enquanto isso nos bastidores... Não me sai da cabeça a minha nota da redação do enem! Os jornais dão notícias quase diárias sobre fraudes, "enganos", problemas materiais... Enquanto isso meu futuro acadêmico é que está sendo estuprado! Isso por que eu não bebi e não facilitei pro MEC fazer isso comigo! Baixaria!

Vamos combinar uma coisa: uma pessoa que se define "maria chuteira" em um perfil de apresentação de reality show, já não está pedindo para ser a mais respeitada da casa! Vai dizer que se tivessem deixado essa senhorita de férias em Algodoal ela faria diferente? Se sabendo que estava sendo monitorada, a pessoa já "deu mole" em todos os sentidos, imagine só sem câmeras?

Ora, por favor! Vamos parar de hipocrisias okay?

Cansei de brigar com amigos sobre excesso de álcool! Puritana? Nunca, jamais, nem pretendo. Moderada? Certamente. Se for para beber, ótimo, é bom mesmo. Mas se não sabe beber, para que começar? Chamar atenção? Mais fácil tirar a roupa, rolar na tinta e sair sambando pela rua dizendo que é a "globeleza"! Pelo menos seu fígado não reclama no outro dia.

Estão vendo só? A que ponto nós chegamos... Não precisamos nem perder nosso precioso tempo vendo programas inúteis, os comentários ecoam por todos os lugares! Você pode até não saber o nome nem ter visto a carinha das figuras envolvidas na polêmica, mas todos já sabem do que aconteceu, mesmo que superficialmente. E de alguma forma, a senhora Rede Globo, mais uma vez, conseguiu seu propósito: está na boca da galera! Lamentável que seja passando por cima de pessoas que, como qualquer pessoa comum, também sonha em ganhar muito dinheiro sem muito esforço. Estão sendo usados(as) para atrair audiência e, olha só como são as coisas no Brasil, aceitam e pedem para ser usados!

Com tantas oportunidades que o governo está dando atualmente para que tenham formação acadêmica... preferem largar emprego, largar família, largar estudos para malhar e ficar 6 meses numa casa, com gente que nunca viu antes, fazendo festas, bebendo, malhando, mostrando a bunda e arquitetando planos para eliminar os outros e ficar com o prêmio. Nossa! Como deve ser difícil...

Não nego que algumas edições eu até assistia. Acompanhar, saber de tudo sobre todos? Não, nunca foi para tanto. Ainda bem.
Prefiro ter outros exemplos nacionais para me guiar. Parabéns para quem conseguiu se sair bem nesse programa, tipo Grazi e Dourado, dois exemplos completamente diferentes em atitude mas que conseguiram fama. Era o objetivo certo?

Quem ganhou o primeiro mesmo? Sei lá! Não lembro nem do último. Será que eu sou menos informada por causa disso? Sinceramente, nunca me discriminaram por isso. Agora se fosse ao contrário, ai sim, todos ficariam contra mim! Olha só, que contradição. Se eu não vejo, ótimo para mim. Mas cá estou eu falando mal. A diferença é que não estou falando mal de quem assiste e sim do programa em si. Claro que, de alguma forma, quem assiste tem parcela de culpa por conseguir manter a programação até a 12ª edição, mas fazer o que?! Pessoalmente, prefiro ficar a noite jogando paciência, me alienando desses escândalos programados, do que assistir para ter assuntos para criticar com os amigos no outro dia.

Enquanto isso no resto do Brasil... estão estuprando os cofres públicos, os estudantes que fazem enem, os médicos e enfermeiros nos postos de saúde, os professores da rede pública, enquanto estão todos embriagados com essas notícias urgentíssimas!

E como se não bastasse entupir meus ouvidos com essa "Globalização" por falta de opção, me recuso ir para a Europa enquanto o Michel Teló ecoar por lá!

Nossa [Rede Globo], nossa... assim você me mata! [de estresse!]

E falando em Big Brother, tenho almoço pra fazer!
FELICIDADES!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aparências

Acabei de perceber uma coisa que estava bem na minha frente, mas nunca tinha percebido a dimensão do causo. Estava eu ainda a pouco lendo mais uma parte de um livro da Martha Medeiros. Uma das crônicas, falava sobre algo que minha professora de física, matemática, política, filosofia, sociologia e grande amiga, a Nazaré, vivia me falando: pessoas que vivem de aparência ou que tem muito dinheiro e nenhum pouco de cultura. São os pobres-pobres e os ricos-pobres.

Depois que li esse texto e lembrando de umas e outras conversas com a Naza em que ela me contava vários exemplos dessas categorias sociais, parei e fiz uma retrospectiva do meu dia. Estou na praia. Salinópolis. Ainda estamos em tempos de férias e os dias estão lindos. Sem querer me gabar do recesso, até por que vim fugida para cá. Fugindo de mim mesma e dos meus pensamentos derrotistas de pós listão fracassado da ufpa.
Levando-se em consideração que aqui é uma cidade litorânea que parece ter sido adaptada especialmente para pessoas com situação financeira “mais estável”, digamos assim, é o lugar perfeito para encontrar os tipos de pessoas acima citado. E o pior, dando show de como ser/parecer “bem de vida”.

Me digam: como alguém pode pensar que é legal alugar motos e quadriciclos e dar para crianças correrem enlouquecidas pela praia? Ouvi dois trabalhadores (vendedores de bugigangas) comentando que uma criança num quadriciclo atropelou um vendedor de empadinhas na praia e, palavras do próprio homem,” foi empada pra tudo que é lado!”

Outra coisa irritante especificamente dessa praia: só tendo muito dinheiro para desperdiçar e muita falta de criatividade para investir podem justificar o tamanho dos aparelhos sonoros que os caras colocam nos seus carros para “curtir” sua musiquinha. Fiquei chocada com um carro hoje, e olha que vejo desses carros modificados desde que me entendo por gente rodando pela praia. Juro pra vocês que a F250 lembrava muito aqueles robôs do filme Transformers! E eu me pergunto, pra que tudo isso? Se era pra chamar a atenção, parabéns! Acho que o som dava pra ser escutado desde a entrada da praia. Ainda prefiro meu singelo mp3.

Mas se for para falar de pessoas que se sentem muito maiores do que são, não preciso nem sair do condomínio. Se tem uma coisa difícil em conviver, mesmo que por poucos dias, com pessoas tão diferentes de nós é quando os outros fazem questão de apagar a linha que separa os nossos direitos dos deles. Bom, existe uma coisa chamada de regras do condomínio. Por que são sempre os visitantes que passam dos limites? Só porque a família emprestou o apartamento ou alugou, acha que pode ficar até tarde (muito tarde!) bebendo na beira da piscina com o som do carro altíssimo enquanto suas crianças (capetinhas mimados fazendo de tudo para chamar atenção dos pais!) se descabelam correndo pelos corredores, gritando e fazendo brincadeiras em que o filho do caseiro sempre sai chorando e eles ficam rindo e caçoando dele. Bullyng não fica só na escola né!

Se tem uma coisa que eu não "engulo" é gente metida a ter nariz empinado. Ontem, eu e minha mãe, estávamos na casa do caseiro daqui do condomínio. A esposa dele, mesmo recém operada e ainda se recuperando das complicações das cirurgias, contou algumas histórias pra gente. Algumas senhoras que mandam limpar as casas delas como se fosse obrigação da esposa do caseiro limpar tudo, cozinhar almoço e jantar para quando a família chegar da praia tudo estar prontinho. O varal que tinha nos fundos dos apartamentos foi retirado porque uma moradora não quer almoçar olhando para os panos de chão estendidos. Ai eu me revolto e digo: Sim! E na casa dela não tem pano de chão? Por acaso, lá em Belém, a empregada que deve ser a escrava Isaura, limpa o chão com a língua?
Agora virou exploração escancarada né? Só porque a pessoa não tá passeando na praia nas férias não significa que ela não tenha o seu valor. Por sinal, em vários casos, é muito mais interessante conversar com essas pessoas mais humildes do que com esses que posam de ricos e, muitas vezes, é tudo emprestado.

Como diz a minha prof Naza: são uns emergentes mesmo! Eu ria. Hoje, me preocupei. Será que posso estar no meio do caminho entre os emergentes e os seres pensantes? Não vou negar que gosto de ouvir meu somzinho na praia também (em menores proporções, mais adequadas). Mas também não fico mais indiferente a certas atitudes grotescamente fúteis. Preciso falar o que penso! Não dá mais para aceitar ver as pessoas pisando em quem não consegue ter palavras para se defender. Ainda mais se o abuso for grande!

Bom, o importante é que eu não quero mesmo ser assim. Nem que um dia tenha muito dinheiro, não preciso jogar na cara de ninguém o que consegui com meu trabalho, por que se vou ter condições de ter uma vida confortável, será mérito meu. Não preciso convencer os outros disso, quando acontecer.

Parabéns para quem conseguiu ter a vida que planejou: confortável e segura! Meus pêsames para aqueles que conseguiram ter a vida que cresceu vendo nas novelas da Globo e limitaram seus horizontes a dinheiro, luxo e outras misérias e simplesmente esqueceu de virar gente!

Para quem pretende refletir sobre quem quer ser; para quem já se decidiu; para quem não sabe o que quer da vida, mas sabe o que não quer...

FELICIDADES!

PS: Escrevi esse texto a uns três dias atrás. Já estou em Belém novamente. É que não tem internet lá onde eu tava né... ai já viu!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Mais e Menos

Primeiro dia do ano. Tá mais do que na hora de fazer minha lista, não de promessas, mas de metas e desejos.

Esse ano eu quero mais...

Compreensão: ninguém vive só. O ser humano não foi feito para viver isolado. Justamente por isso, é preciso buscar formas de viver bem. Inevitavelmente, uma hora ou outra, interesses vão se confrontar e vai haver conflito. Ainda acredito que a maior parte dos problemas de relacionamento sociais podem ser resolvidos com uma boa conversa. Vamos então buscar compreender o outro, ver o problema a partir dos dois lados.

Limites: existe um limite entre os seus direitos e os meus. Já dizia minha mãe, parafraseando alguém que eu não lembro quem é: o seu direito vai até onde começa o meu. Se a questão do limite entre liberdade e abuso for encontrado, pronto! Ganharemos um ponto a mais no jogo da vida em sociedade.

Ouvidos: é tão difícil hoje em dia encontrar alguém com quem conversar que geralmente estamos tendo que pagar psicólogos e terapeutas que nunca vimos antes, não conhecem nossa vida nem como sempre fizemos para resolver uma dificuldade que apareceu até então. Esse ano, é bom parar mais de falar destrambelhadamente, jogando em cima de todos uma enxurrada de palavras não pensadas. Calar? Muitas vezes, sim é preciso. Substituir aos poucos o falar pelo ouvir. Quando você fala pouco, geralmente tem mais tempo pra falar a coisa certa na hora mais adequada, pois temos tempo para refletir antes de falar. Evitar mal entendidos por ser mal interpretado.

Paciência: deve ser um dos pedidos mais cotados pras listas de ano novo. Pedir é fácil, tenta agora desenvolver a paciência dentro de você! Pensou o que? Que se você pedisse paciência para Deus cairia uma saca de 1Kg de paciência de dentro das nuvens? Só se fossem nos desenhos animados! A verdade é que terminamos um ano difícil, como vários outros, e chegamos ao início de um novo ano extremamente impacientes, estressados e doidos. Parabéns então para quem não precisou nenhuma vez esse ano tomar um chazinho de camomila, calmantes ou mesmo um porre bem tomado para esquecer uma semana difícil.

Uma pequena dose de irresponsabilidade: na medida certa e na hora certa, faz um bem danado e dá forças para continuar a luta diária. Lembro-me que certa vez, troquei uma tarde de domingo inteirinha só de física por uma tarde de químicas (entre as soluções e estequiometrias e eu, mas também entre meu “professor quebra-galho”, atual namorado, e eu). Produtiva tarde em todos os sentidos. No auge do estresse, parar pra lanchar e ver filmes, conversar é fundamental. Nessas horas é bom ser louca o suficiente para buscar alternativas pra não pirar de vez! É só por no papel seus objetivos, o que é prioridade, o que é necessariamente indispensável e o que já virou mania de perfeição, totalmente descartável, menos na nossa mente perfeccionista demais. OBS: só para garantir a eficiência dessa tarde, todos os assuntos que estudamos nesse dia e que caíram nas provas que fiz, acertei todos, e por merecimento, não por sorte!

Amigos: não há nada nesse mundo que substitua a sensação de estar cercado por amigos. A segurança, a sensação de querer que o tempo não passe para que possamos estar sempre juntos. Falar besteiras, contar piadas, dividir com o outro momentos que para nós foram importantes e fazê-lo parte desses momentos. Aqueles irmãos que escolhemos, por convivência, por afinidade, aqueles que estiveram contigo nos melhores e piores momentos que você passou esse ano e nos outros que já passaram. A verdade é que não encontramos esses irmãos em qualquer lugar, logo não vou iniciar o ano esperando ser a mais amada e a amiga de todos, espero simplesmente manter meus verdadeiros amigos, fortalecer a relação que realmente for para valer a pena. É importante você saber diferenciar o colega do amigo. Espero sinceramente conseguir essa proeza, e que você também consiga.

Simplicidade: afinal, são poucos os que reconhecem o valor de passar uma data festiva ou um dia comum apenas com os pais, em um local isolado dos vícios, das correrias e dos ibopes que te dão diariamente. Simplicidade não significa andar mal vestido por ai dizendo que é “da galera”! É mostrar-se muito menos apegados as futilidades do capitalismo e muito mais ocupado em sentir as pequenas sensações em cada ação do dia a dia. Ser mais sensível não é sinônimo de homossexualidade, e sim de humanidade.

Mais é preciso também excluir de nossas vidas tudo aquilo que nos faz mal. Por isso, esse ano eu quero menos...

Discussões: muitas vezes não dá pra evitar. Mas tá aí uma boa oportunidade de treinar os ouvidos e fazer a língua descansar dentro da boca. Reunir argumentos consistentes para, depois que a cabeça esfriar, conseguir ter uma conversa decente, como seres humanos. Se bem que o ser humano não está sendo um bom parâmetro de comparação ultimamente...cada vez mais louco! Vamos então restringir drasticamente o exemplo a ser seguido: busquemos a serenidade, a paz e a sapiência dos monges tibetanos. Sou fã do estilo de vida deles! Tão calminhos... (risos)

Sedentarismo: faz mal como um todo. Compromete o bom funcionamento do corpo, atrofia a mente e faz toda a vida passar pelos nossos olhos preguiçosamente sem que tenhamos vontade de reagir para mudar o rumo dos nossos dias. Emagrecer deixou de ser uma prioridade nesse sentido. É algo secundário, na verdade, uma consequência. Buscar uma atividade que se encaixe perfeitamente com você e não abandoná-la. Se refugiar nela, desabafar com ela o caos de uma vida agitada e estressante. Quando você descobre qual é seu esporte e ele também te descobre, é sublime, mesmo que você chegue em casa todo suado, fedendo e sabendo que virão dores musculares no outro dia. Esse ano, descubra qual é sua “válvula de escape”, eu já encontrei as minhas e não pretendo abandoná-las mais.

Distâncias: esse fim de ano algo surpreendente aconteceu que depois disso passei a acreditar realmente nesse negócio de milagres de natal. Finalmente todos meus tios (do lado da mamãe) voltaram a se falar. Perdoaram-se e pediram perdão. Nunca pensei que veria isso acontecer de novo. A maior distância que eu conhecia entre meus parentes mais próximos foi quebrada. Por que não fazer o mesmo com aqueles que gostamos mas por algum motivo nos afastamos? Ficar perto das pessoas que gostamos e que nos fazem felizes faz bem.

Dependências: essa vai praquelas pessoas que acham que não vivem sem uma novidade pra espalhar, sem alguma ocupaçãozinha que seja, sem um remédiozinho pra dormir, sem uma roupa nova a cada festa, sem alguém pra se comparar e se sentir superior ou mesmo sem um eterno amor que não vai durar muito, pois outros eternos também virão. Chega! Naturalidade é a pedida de 2012. Independência! Tá na hora de fazer a diferença e não ser apenas mais um dependente de atenções.

Orgulho: auto-estima é tudo, orgulho e excesso de confiança é idiotice. Guardar sentimentos, perder oportunidades de ser feliz por não querer “dar o braço a torcer” é, definitivamente, atraso de vida! Vamos ser mais diretos. Definir o que sente e abrir o jogo. Correr o risco de levar um fora é muito melhor do que nem tentar. Melhor mesmo é se arrepender de algo que fez e não por nem tentar, afinal poderia ter dado certo. Saber que tudo o que poderia ser feito foi mesmo feito é muito melhor do que sofrer quietinho na clandestinidade dos próprios sentimentos. O problema das pessoas é se fechar demais por medo de se decepcionar com o outro. Depois ficam exaltando a coragem de um Cazuza da vida que abriu os braços pro mundo que queria pra si, pela coragem que não tiveram. Menos orgulho gente! Mais coragem!

Formalidades: por que tudo tem que ser tão burocrático nesse país? A questão da organização já ficou pra trás a muito tempo e deu lugar a uma desculpa. Isso mesmo! Burocracia é uma desculpa pras pessoas enrrolarem as outras por mais tempo. Formalidade... como se precisasse de tanta pompa pra falar de respeito, liberdade e sentimentos. Por isso que eu até gostava dos poetas modernistas: pra quê ter métrica, restrição de assuntos e ter que falar tudo rimado? Onde fica a essência da mensagem no meio de tanta formalidade?

Maldade: apesar de achar que seria pedir muito de uma criatura que é malvada e maldosa por natureza, eu bem que queria ver mais bondade nas atitudes das pessoas. Estamos precisando mesmo de um banho de inocência. Não confundindo inocência com imaturidade ou sei lá, burrice, falta de esperteza. Mais uma verdade: todos querem ser mais espertos e tirar vantagens sobre os outros e não percebem que é muito mais proveitoso aliar-se ao competir. Numa competição sempre há perdas de ambos os lados, nem que seja apenas desgaste físico. Se o ser humano é tão esperto como diz, deixaria a maldade guardada no fundo do baú e resgataria de lá o poder de comunicação, o poder de se combinar com outras para somatizar conquistas e não subtrair aliados!

Ah! São tantas coisas, tantas atitudes que devemos ter e tantas outras que devemos parar de ter. Difícil mesmo é por em prática. Ainda dizem que difícil é conseguir cumprir a promessa feminina mais comum: emagrecer!

Para o primeiro dia e postagem do ano, creio que já dei um pequeno empurrãozinho para que cada um faça também suas reflexões. Cada um que deve saber o que precisa fazer e o que precisa deixar de fazer daqui pra frente. Se ainda ainda não sabemos, vamos apenas viver. Assim é que se aprende de verdade...

Para todos, desejo sempre, FELICIDADES.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Retrospectiva pessoal

De repente me deu uma vontade muito grande de... escrever! Faz tempo que não faço isso aqui, e dessa vez o impulso falou mais alto que a preguiça. Admito que por várias vezes tive vontade de me perder nesse blog e fugir um pouco dessa vida louca que estava vivendo.

Uma coisa não podemos negar: vestibular é igual em qualquer lugar que se vá. Seja pra UnB (missão praticamente impossível, quando falamos de medicina), seja pra UEPA, UFPA ou qualquer outra universidade. Esse negócio de filosofar sobre a essência das provas e descobrir a “linguagem” que a envolve é meio surreal ainda pra mim. Justamente por isso, voltei pra Belém.

Como se diz por aqui: ééééégua da saudade! Definitivamente, amo Brasília. Não devo ser ingrata com a cidade e as pessoas que me acolheram e me receberam com tanto carinho. Atualmente tenho novos planos, e todos eles se restringem à região norte do Brasil.
Por sinal, devo dizer, com mais orgulho do que nunca, que meus planos estão restritos ao meu Pará, imenso, como sempre. Grande. Como deve ser! Mesmo sob ameaças “sulistas” de separar nosso povo, nossas origens, nossa cultura. Tudo bem, é verdade que não pode ficar do jeito que está. Ainda tem muita coisa pra melhorar. Muito progresso ainda tem que ser feito. Muitas pessoas ainda precisam ser tratadas primeiramente como gente, antes mesmo de serem paraenses.

Tantos assuntos que eu precisava comentar aqui e não o fiz... Falar logo sobre tudo o que me incomodava. Nesse sentido, vestibular é um alienador! Ver jornais? Era difícil. Não dava tempo. Ler jornais? Mais comum era ler as apostilas que inundavam meu quarto e pareciam surgir de todos os cantos da casa. Ainda em Brasília, tentei conciliar tudo isso: as notícias do mundo além do vestibular e as matérias obrigatórias. Bom, eu quase enlouqueci! Sério mesmo... é bastante trabalhoso acostumar nosso corpo a dormir 4 horas por noite. Apesar de que, um dia isso vai ser o de menos.

Mas o que é isso? Uma espécie de retrospectiva começando do segundo semestre? É, não seria uma má ideia.
Então é bom termos mais detalhes...

Junho: de volta para minha terra.
Nunca tinha ficado de férias tão cedo. Não sabia nem como gastar meu tempo. Descansar! Seria uma boa, se não tivesse uma mudança só me esperando para acontecer. Foram dias, longos dias com plástico bolha, desentulhando armários, livrando-me de bugigangas inúteis. Definitivamente, como disse Martha Medeiros em seu livro Doidas e Santas: “Poucas experiências são tão transcendentais como deixar nossas tranqueiras pra trás.”

Julho: finalmente férias.
Depois de um pequeno curso de férias no Physics - só pra não esquecer que ainda tinha muito vestibular pela frente - e muito trabalho com a mudança, o melhor mês do ano me aguardava ansiosamente pra ser abusado por mim. Praia. Enfim minha pele voltou a saber o que era um bronzeado de verdade. Salinas. Sol, mar, água salgada, festa na praia, lua cheia, estrelas... lindo! Só não conseguiu superar a viajem mais esperada de todos os tempos: finalmente conhecer Algodoal. Uma conclusão: não existe, simplesmente não existe nesse mundo um lugar mais lindo do que aquela ilha. Somos, a partir de agora, mais um caso de amor. Amo você Algodoal!

Agosto, Setembro, Outubro, Novembro...
Tudo resume-se em Physics Vestibulares. Minha casa, meu point. Foram dias, muitos dias, de “reclusão”. Grandes amizades surgiram lá ou simplesmente estavam me esperando chegar. Nessa vida eu acredito que tudo o que acontece tá planejadinho no livro do Mestre. Só isso pode explicar tudo o que aconteceu esse ano e em todos os outros em que estive no cursinho. Todas as pessoas maravilhosas que conheci e as que me apoiaram, mesmo a distância. Sem palavras pra agradecer tudo (tudo mesmo!) o que fizeram por mim e para mim. Só sei dizer que aprendi muito. Novas culturas, novos sotaques, novas visões de mundo.

Dezembro: decisivo e surpreendente.
Ainda não acabou, mas já entrou pra minha história como um dos mais importantes e especiais. É o mês dos resultados, das conclusões. É decisivo por que só depois dos acontecimentos desse mês eu, e todos os vestibulandos, vamos saber o que será do nosso futuro: cursinho de novo (se Deus quiser, nunca mais!), meter a cara numa ajudinha do governo e entrar logo numa universidade particular ou, finalmente, subir mais um degrau na escada da minha formação onde eu sempre quis estar, UFPA. Bom, se depender de passar em algum vestibular, é eu já consegui, falta só ser o que eu quero mesmo!

Dezembro(2): agradecimentos.
Geralmente quando o ano acaba, é hora de fazer os pedidos para o próximo ano. Antes de fazer a lista do ano que vem, acho melhor ser justa e agradecer pelo que consegui conquistar da lista do ano passado. Não acho conveniente citar nomes aqui, vai que eu esqueço-me de um ou outro indivíduo extremamente importante para mim... não iria me perdoar! Enfim, a todos que me acompanharam, ajudaram, consolaram, alegraram, incentivaram... Meu mais sincero obrigado.

OBS (1): é melhor deixar para fazer a lista de pedidos quando chegar mais próximo do réveillon.

OBS (2): Sim! Foi um ano proveitoso. Consegui cumprir boa parte da minha lista do ano passado (menos emagrecer, difícil de conseguir conciliar com rotina de cursinho) e ganhei mais presentes do que esperava.

OBS (3): Ano que vem tudo vai ser diferente... Vamos fazer acontecer!

Já que eu nunca me preocupei muito com o tamanhão dos meus textos, esse não seria diferentemente longo. Perdão. Um dia resumo tudo e faço um livro!

Por hora, é “só”.

FELICIDADES!

sábado, 11 de junho de 2011

Oração a Santo Antônio

Óh, meu querido Santo Antônio...

Ano passado eu não pedi nada. Aliás, a tempos eu não peço nada para o Senhor.
Sem pedir nada, ano passado ganhei flores e até um namorado.
Será que se eu pedir, como muito amor no coração, o Senhor me faria um milagreZINHO bem pequenininho esse ano?
Não quero muito não. Não quero ganhar na megasena. Não quero encontrar um príncipe encantado (não teria tempo pra cuidar dele) sentado no seu cavalo branco quando eu dobrar a esquina. Não quero ser sorteada com uma viajem por alguma loja do shopping pela promoção "Dia dos Namorados".

Tá, eu até gostaria de ganhar tudo isso um dia... mas quem não gostaria né?!

Voltando ao meu pedido... singelo pedido... humilde pedido...

Não quero muita coisa Santo Antônio, só a minha vaga de medicina da UnB.

Olha só, o Senhor não vai ter muito trabalho com esse pedido. Eu já fiz todo o trabalho difícil que seria estudar loucamente até os limites da sanidade mental e da constituição física de um ser humano. Para completar o trabalho, só falta um pouquinho de iluminação divina, calma, um pouco de auto-estima, paciência e alguns poucos (ou nenhum) insights!

Tá vendo só como é fácil Santo Antônio?! Afinal, passar na UnB não é preciso muito coisa : só ser gênio e ter o lado psicológico altamente bem estruturado!

Pode parecer ironia de minha parte falar assim, mas pensei: "Se eu pedir quase chorando pode dar certo, mas em compensação isso não deve ser muito favorável pro meu lado psicológico quando eu acordar amanhã na dúvida se vou ser escutada ou não. Por outro lado, se eu levar as coisas de modo 'mais leve', talvez isso começe a despertar em mim uma esperança que até amanhã se transforme em confiança."

Por via das dúvidas, se eu não puder ser contemplada com Sua benção, pelo menos espero encontrar forças em mim mesma para conseguir realizar meu objetivo/sonho.

Mas ainda acho que arranjar um namorado pra mim de hoje pra amanhã seria um pedido bem mais difícil de se realizar do que o meu pedido...

Ah! Quase ia esquecendo, agradeço aos Nossos Chefes Superiores pela prova de hoje! Acho até que Eles previram que eu pediria o auxílio divino...

Desde já, agradeço!


AMÉM!

sábado, 7 de maio de 2011

Direito de resposta; de certa forma!

Faz tempo. Um pouco de abandono do blog agora que as duas postagens semanais não são mas obrigatórias. Mudanças. Muitas! Causando um choque maior ainda na minha antiga realidade acomodada.
Bom, eu ia deixar o blog para planos futuros. Tipo, um dia, bem depois da bendita prova da Unb. Mas hoje eu li um blog. O blog que, por sinal, todos esperávamos anciosamente para ver: http://pauloricardodeoliveira.blogspot.com/.
Não nego, posso não ter compreendido muito bem a colocação das palavras, mas o fato é que me pareceu que, segundo as palavras do Paulo, eu deixei no cursinho uma imagem de quem desistiu do objetivo e foi pelo caminho menos difícil.
Logicamente, não faz sentido! Quando eu mudei pra Brasília, assim como o Paulo, vim por uma causa muito mais forte do que qualquer objetivo ou ideologia.
A medicina, para mim, ainda é uma coisa, de certo modo, abstrata. Apesar de saber com todas as palavras e imagens mentais idealizadas o que eu quero fazer da minha vida profissional, a vida ainda não me permitiu dar esse passo a frente em direção da Universidade e tornar a idealização mais próxima da minha realidade.
Mas, para quem tem esse mesmo sentimento inexplicável que faz mover o mundo dentro da gente, faz levantar cedo aquele que dormiu tarde, faz segurar sentada uma pessoa que já passou o dia todo sentado, faz estudar coisas que não vão ser necessariamente indispensáveis para a profissão, faz uma pessoa ficar em casa nos fins de semana ao invés de ganhar as festas, faz uma pessoa sair do conforto do lar, da segurança e abrigo dos braços dos pais e dos amigos em busca de uma oportunidade a mais de alcançar o objetivo em um lugar estranho, com pessoas completamente diferente e, por vezes, sofrendo até alguns preconceitos... Esse sonho, que me move, me deprime, me levanta, me derruba, me motiva e me cansa é mais do que um simples sonho, é uma causa!

Sai do curso, entrei em outro. Estou um pouco mais longe dos poucos mas raros amigos (como eles, não existem!) que ganhei aqui. Não está sendo fácil, nunca foi. Cada dia que passa, sinto mais vontade de voltar pra minha cidade que eu tanto amo e que tanto sinto falta. Da umidade relativa do ar sufocante de 80% ou mais. Do calor de 30º dos dias de verão e 27º no pseudoinverno. Da cor morena que o sol quente não deixava desbotar da minha pele. Das chuvas diárias no final da tarde que chegavam, por vezes, a alagar várias ruas. Do VERDADEIRO açaí puro, com farinha de tapioca bem crocante. Da maniçoba, do pato no tucupí e dos peixes. Das noites úmidas de passeio na Estação das Docas. Do "Mormaço" e do mormaço. Meus pais, parentes, amigos, amores, professores (também se tornaram amigos).
Acredito que meu futuro esteja onde minha profissão estiver. Diferentemente do que ouvi outro dia: não vou deixar nenhuma pessoa morrer na hora que a pressão da responsabilidade estiver me sufocando. Não estou fugindo das responsabilidades que assumi comigo. Seria muita hipocrisia tentar me enganar! Como todos temos altos e baixos, ando num período rasteiro mas não significa que despencarei ladeira a baixo todo o sacrifício e as renuncias que estou fazendo a 3 ou 4 anos.
Amo meus amigos, Danilla, Thiago e Paulo, já garantiram um espaço no meu coração e já fazem parte da minha história, da minha vida. Não vou abandoná-los só porque mudei de curso. Sinto muita falta de todos mas, como o Paulo mesmo disse, "Realidades como estas são chatas de se pensar e passar, mas estamos nesse mundo mesmo é para conviver com as dificuldades e a partir delas tirar o melhor que temos de nós mesmos: a grande força inesistencial. Ser forte é uma característica que poucos possuem e a utilizam para enfrentar seus medos; e tem que ser assim, enfrentarei da melhor maneira que for pra mim."

Atualmente, só ando cansada.

Nada mais.

E Paulo, eu sei que você, você, você, você, você,você... você quer (PIADA INTERNA), o mesmo que eu! Ser feliz. Passar no vestibular, ser um bom profissional e é o que eu quero para você também!

FELICIDADES!